Henrique Macedo
Fundhas
Dois repórteres do jornal Seikyo Shimbun, do Japão, visitaram o Cephas (Colégio de Educação Profissional Hélio Augusto de Souza) na segunda-feira (24). Eles estão fazendo uma reportagem especial sobre a educação no Brasil, com destaque para boas práticas pedagógicas e educadores que adotam uma abordagem humanística de ensino.
A ação foi viabilizada pela Associação Brasil Soka Gakkai, representante da SGI (Soka Gakkai Internacional), organização filiada à ONU, presente em 192 países e voltada à promoção da paz, cultura e educação com foco no desenvolvimento humano.
Representantes da SGI também acompanharam a visita, que se iniciou no polo do colégio no PIT (Parque de Inovação Tecnológica) e terminou no Cephas, onde foram recepcionados por um grupo de alunas vestidas com trajes típicos do Japão.
“Eles têm um interesse muito grande no país porque o Brasil é muito acolhedor, não tem tantas barreiras étnicas, culturais”, disse Osvaldo Imamura, consultor da Brasil Soka Gakkai. “Então eles querem recolher material suficiente para tentar entender o que está por trás disso e quanto está sendo tão importante para a educação e a criação de valores.”
Para a diretora do Cephas, Suzana Kizen, a visita é também uma oportunidade de agradecer o apoio da Associação Brasil Soka Gakkai e mostrar o trabalho desenvolvido ao longo de 24 anos na instituição. “É um momento especial porque a SGI foi a organização que deu todo o suporte para a inauguração da nossa biblioteca [que leva o nome do fundador Daisaku Ikeda] quando o Cephas foi inaugurado, com a doação de livros, principalmente para o curso de enfermagem. Estamos muito felizes com essa visita.”
Depois de visitar escolas em Belém (PA) e Rio de Janeiro (RJ), o repórter Masayuki Omiya disse estar surpreso com a realidade que vivenciou. “Pude perceber o grau de educação inovadora que estão desenvolvendo aqui no Brasil. Cada região tem seus desafios, mas o ponto em comum entre eles é que estão enfrentando com bastante seriedade. E em todos os educadores que entrevistei, percebi a premissa de acreditar no potencial de cada aluno. Isso me deu a convicção que o país se desenvolverá muito mais.”
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