Apurações resultaram em duas punições disciplinares
Após as declarações do ministro da Defesa, José Múcio, de que não havia nenhuma liderança coordenando os atos do 08 de janeiro de 2023, o que descaracterizaria estar em marcha um golpe de estado, nesta sexta-feira (05), o Exército Brasileiro informou que as sindicâncias internas concluíram que não houve indícios de crime nos casos investigados. Pelo que se pode concluir com o levantamento do Exército, não havia tropa mobilizada para dar golpe, ou seja, se alguém esperava uma tomada de poder, ela seria sem líderes e sem armas.Também afirmou, o Exército, que, após a apuração, duas punições disciplinares foram dadas aos militares envolvidos. As punições ocorreram por transgressões disciplinares na conduta e procedimentos adotados durante a ação no Palácio do Planalto.
O Exército diz ainda que instaurou quatro inquéritos policiais militares e outros quatro processos administrativos para apurar crimes ou desvios de condutas de militares. Concluídos os inquéritos, foram encaminhados à justiça militar, que condenou, até o momento, um coronel da reserva do Exército.
Marinha – Já a Marinha informou que instaurou procedimentos administrativos contra três militares: sendo um oficial reformado, após registro fotográfico em frente ao Congresso; um praça reformado, que tinha sido preso pela Polícia Militar do Distrito Federal, mas que a justiça militar arquivou a denúncia; e uma praça da reserva, presa também pela PM, e que responde em liberdade provisória como ré em ação no Supremo Tribunal Federal.
O Exército destacou seu compromisso com a legalidade e transparência na prestação de informação à sociedade e no combate a desinformação.
Já a Marinha afirmou que pauta sua conduta pela fiel observância da legislação, valores éticos e transparência.
Procurada, a Força Aérea não respondeu sobre o assunto até o fechamento desta reportagem.